A expedição começou, ao amanhecer de sexta-feira, 25/03/05, com a concentração no porto da balsa em Icoaraci, distrito a 20 km do centro de Belém, de onde partimos para uma animada viagem de 4 horas em “ferry-boat”, nossas conhecidas balsas, até o porto na entrada do rio Camará na ilha de Marajó, tempo suficiente para os ajustes finais, adesivação dos carros e aumentar nossas expectativas.
Ao desembarcar na ilha, cada participante assumiu sua posição e após um pequeno deslocamento iniciou-se a tão esperada trilha nos campos alagados do Marajó. De fato o Marajó é um grande arquipélago, onde se encontram vários tipos de paisagem, e essa paisagem muda bastante ao longo do ano. No período de janeiro a junho, inverno local, é o período de maior incidência de chuvas, transformando os campos em grandes lagos e regiões alagadas: alvo de nossa aventura.
Iniciamos a travessia de uma área alagada conhecida como a Baixa do Rosário, guiados pelo experiente Atreu, que escolhia os melhores pontos de passagem, mesmo cobertos d´água. A obrigatória tração 4x4 logo foi auxiliada pela reduzida, e, quanto o mais avançávamos pelo campo, menor era a certeza de atingirmos o outro lado. A emoção aumentou quando, numa passagem mais profunda, a água invadiu os carros e o snorkel mostrou sua grande utilidade.
Dificuldade maior passaram o fotografo e o cinegrafista que tiveram suas motos prejudicadas por tanta água. Concluída a primeira parte da aventura seguimos para Cachoeira do Ararí para o primeiro pernoite. Na manhã de sábado, começamos o dia com uma visita ao Museu do Marajó, onde se aprende um pouco mais sobre a cultura marajoara.
Nossa programação, agora, seria atravessar um novo trecho de campos alagados no retorno em direção a Joanes, nosso próximo objetivo, mas, o que nos esperava era mais radical. Um campo de capim verde escondia a lama fina e escorregadia com baixíssimo nível de aderência. Logo começou o atoleiro que parou o comboio por algumas horas. Aproveitamos então para a “cerimônia do batismo” dos novos jipeiros, uma grande brincadeira regada a lama e descontração. Teve gente que se emocionou com seu primeiro banho de lama.
Esse é o espírito da trilha!
Após varias horas para avançar menos de 3 Km, os lideres da expedição, considerando as dificuldades que ainda viriam, para atravessar 22 carros nesses campos alagados, decidiram pelo retorno a estrada de chão que liga Cachoeira do Ararí a Joanes, permitindo assim a chegada a bela praia de Joanes ao entardecer, onde pernoitamos e passamos um domingo muito agradável a relembrar as aventuras dos dias anteriores.
Nos despedimos da Ilha e rumamos para Belém nas ondas da Baia de Marajó, e que ondas. Quem não mareou, apreciou.
Este evento teve a participação de 21 jipes, pilotados por 17 sócios
e 4 convidados, com a companhia de 23 zequinhas.
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Piloto |
Zequinhas |
Veículo |
Jefferson |
Sheyla |
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Carlos Marra |
Vânia |
Brucutu - Land Rover Defender 90
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David |
Ewerton |
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Sílvio
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Bruna |
marvado - Jeep Willys CJ5
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Marcelino |
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Vasconcelos
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Esperança |
Patchanga - Toyota Hilux
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Lucio Barros |
Graça |
Onça d'Água - Land Rover Defender 110
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Valdécio
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Danni |
Nervoso - Troller T4
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Diou |
Márcia Diou, Adriana, Neto |
Nave - Toyota Bandeirantes
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Takó |
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JavaLee - CBT Javali
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Iran
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Ana Irene, Iran Neto, Samuel |
Brutus III - Land Rover Defender 110
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Cláudio Pedra
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Mario Tadeu |
Matinta Pereira - Toyota Bandeirantes
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Magaiver
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Renato |
Jamanta - Willys F-75
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Tonico |
Catarina |
Manuel O Audaz - Toyota Bandeirantes
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Gilberto Duelo |
Carol, Grégory, Edi |
Duelo II - Land Rover Defender 110
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Tavinho
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Alcina, Cida, Thays |
Boto I - Toyota Bandeirantes
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Nelson |
Trícia |
Pânico - Ford Ranger
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Convidados |
Bernardes |
Felipe, Luciana, Adriana |
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Odilon |
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Tanque - Land Rover Defender 110 |
Imanoel |
Simoneta |
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Atreu |
Patrícia |
L200S - Mitsubishi L200 Sport |
FOTOS DESTE EVENTO