A Expedição de agosto tinha como destino mais uma vez os Campos de Bragança. No ano anterior, visitamos este local no mês de novembro, quando os campos já se encontravam secos. Resolvemos mudar a visita para agosto, quando os campos com certeza estariam com mais água. Só não contávamos que as mudanças climáticas os deixassem tão alagados. Saímos na sexta a noite, do Posto Jambock, por volta das 20h30, com destino à Tracuateua, onde dormiriamos na Toca da Amizade. Um local aprazível, já conhecido pela maioria dos pilotos. O comboio formado por 20 veículos, sendo 12 sócios e 8 convidados, seguiu pelo asfalto sem nenhum problema, chegando ao destino às 23h30, onde nos encontramos com mais um piloto que chegou mais cedo.

Após uma dormida gostosa, saímos da pousada às 10h00 para enfrentarmos os campos. Encontramos muita água, tornando impossível algumas passagens, nos obrigando a contornar os verdadeiros lagos. Apesar de não conseguirmos passar sempre pelos campos, fomos obrigados a transpor algumas dificuldades que tornaram a expedição bastante proveitosa. Aproveitamos, inclusive, para batizar Luís Vasconcelos e Alonso Plisnou, recém admitidos como sócios e também testar e estrear uma âncora de solo adquirida recentemente. Com a Defender de Plisnou atolada, fixou-se a âncora ao guincho, que lentamente tirou a Land Rover da lama. Equipamento aprovado.

Após nos divertirmos pelos campos, chegamos por volta das 16h00 no Hotel Fazenda Vitória. Um local que merece ser visitado, tanto pelas belezas naturais como pela hospitalidade maravilhosa que seus proprietários oferecem. À noite, fomos surpreendidos com um belo Luau, com execelente jantar servido em volta de uma fogueira e iluminado com tochas no meio do campo. Coisa de cinema. No domingo, relax total. Aproveitamos as iguarias e as delícias da fazenda, como passeios de cavalo e de barco, além da piscina e quadra de volei. Voltamos para Belém pelo asfalto na parte da tarde, com muitos prometendo voltar à fazenda.